Embora tenha quase, e digo bem quase, trinta anos, não posso dizer que seja uma mulher com muita experiência no que diz respeito a relações amorosas.
Os únicos homens que já fizeram ou fazem parte da minha vida contam-se nos dedos de uma única mão: O meu Papá (o meu herói ), O meu primeiro namorado (uma linda história inocente), o meu segundo namorado (quatro anos de aprendizagem) e o meu ultimo namorado ( mais quatro anos de muitas emoções, muitas recordações...).
Em rapariga disponível que sou é perfeitamente normal ser convidada por alguém do sexo oposto para um café (pronto tá bem, aquilo que está na minha chávena não é nem nunca foi café é um míni chocolate quente) à noite, um passeio à beira mar, partilhar um gelado ou uma ida ao cinema. Estaria tudo muito bem se no fim, quando normalmente se acompanha a rapariga até ao carro ou até a casa a boca deles se abrisse unicamente para dizer:
- Boa noite!
MAS NÃO !
Eles acham sempre que têm o direito de se aproximar e de tentar algo mais.
MAS EU POR ACASO ANDEI A FAZER OLHINHOS TODA A NOITE?!
E pronto é quando eu viro a cara ou que educadamente sorriu e digo boa noite que tenho direito a uma lição de moral e as frases cliché:
- Somos duas pessoas adultas/ já não somos crianças.
- Ninguém te vai julgar por ires para a cama com um homem só por prazer.
- Tens direito a ter prazer!
- Tens de mudar o teu estio de vida.
- Tens de te libertar mais
E muitas outras frases.
Podem dizer o que quiserem, mas se existe uma coisa que eu não ia gostar é de me entregar a alguém assim só na desportiva.
Até posso ser antiquada, lamechas... o que me quiserem chamar, mas eu prefiro entregar-me de corpo a alma. E para poder entregar a alma a alguém é preciso que exista sentimento.
. Os homens já não são o qu...